sábado, 27 de junho de 2009

Entrevista


Coordenador da ação “Cine Mais Cultura” vem a Rio Branco para participar do Seminário de Cineclubismo


Por Helder Cavalcante Jr.

O Ministério da Cultura (MinC) vem promovendo ações nos mais diversos segmentos artísticos para fomentar a difusão, acesso e formação das produções culturais do Brasil. Um do programas voltados programa o reconhecimento da cultura como necessidade básica é o “Mais Cultura”. Dentro deste programa existe ação voltada para o audiovisual chamada “Cine Mais Cultura”. Através de editais e parcerias diretas, a iniciativa disponibiliza equipamento audiovisual de projeção digital, obras brasileiras do catálogo da Programadora Brasil e oficina de capacitação cineclubista, atendendo prioritariamente periferias de grandes centros urbanos e municípios.

Para falar mais sobre esse trabalho que tem rendidos bons resultados no Acre, o Seminário Circuito em Construção: Auto-Sustentabilidade Cineclubista contará com a palestra do coordenador executivo da ação Cine Mais Cultura, Frederico Cardoso. Em entrevista concedida via e-mail, Cardoso entra na questão da mudança no atual quadro de falta de acessibilidade às produções audiovisuais no Brasil, dando uma amostra do que vem por aí no seminário que será realizado nos dias 26 e 27 de junho, na Filmoteca da Biblioteca Pública Estadual.

* Frederico, como a ação Cine Mais Cultura trabalha para mudar o quadro da difusão do audiovisual brasileiro, onde apenas 8% do território nacional concentram todas as salas comerciais de cinema?

Dedicamos toda a nossa força de trabalho para periferias de centros urbanos e municípios com menor número de habitantes, por duas vias: editais (houve um nacional que contemplou iniciativas de 81 cidades de um universo possível de 100 e lançaremos editais em cada um dos estados signatários do Mais Cultura que solicitaram a ação Cine Mais Cultura - serão 13 já em 2009) e parcerias diretas (no Acre, por exemplo, em parceria, a Fundação Elias Mansour entrará com a compra dos equipamentos e o Cine Mais Cultura, que já capacitou os representantes de cada Cine, entrará com o conteúdo audiovisual brasileiro e investirá em mais 5 kits de equipamentos.

Dessa forma, o Acre é o primeiro estado a zerar o número de municípios sem sessões coletivas de audiovisual.). Nosso tripé de ação é disponibilizar conteúdo brasileiro, equipamento de projeção e levar a oficina de capacitação (esta, em parceria com o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros).

* Qual é a importância das atividades cineclubistas como incentivadores do consumo e qualificação crítica da produção audiovisual no Brasil?

Penso que o modelo de trabalho cineclubista é o ideal, pois não significa somente passar filmes numa tela, mas também promover a integração das pessoas, de forma que pensem aspectos da obra apresentada, mas para além disso. É movimento social e pensa a sociedade de maneira muito mais ampla. O filme é o principal, mas também pode ser ferramenta ao mesmo tempo, trazendo outros assuntos para primeiro plano.

* A relação entre salas de aula e cinema ainda é baixa e, para agravar a situação, existem preconceitos sobre os professores que tentam utilizar de filmes para auxiliar na educação. Como você analisa essa realidade?

De maneira geral, ainda se pensa muito em utilização dos filmes a serviço das aulas, o que entendo, concordo, mas acho que deve ser mais que isso. Acho que as escolas poderiam pensar com mais intensidade em serem abertas para a sociedade em geral, funcionando como espaços de convergência social e cultural. Independente disso, um aspecto que não pode ser deixado de lado é o audiovisual ser uma forma de comunicação das mais importantes e presentes nas nossas vidas, sendo o cinema o pai de todas as "linguagens audiovisuais" que conhecemos hoje (basicamente tudo o que conhecemos hoje tem origem direta no início do cinema). Não querer utilizar material audiovisual é, a meu ver, negar a participação nas trocas de informação.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Seminário começa hoje!

Cineclube é tema de mesa-redonda e de palestras que acontecem até sábado, reunindo gestores locais e de outros estados

Começa nesta sexta-feira (26), às 17horas, na Filmoteca da Biblioteca Pública, o Seminário Circuito em Construção: Auto-sustentabilidade Cineclubista. No primeiro dia acontece a palestra: Cineclubes, uma rede em defesa dos direitos do público, com Antônio Claudino de Jesus - Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes e Vice-Presidente da Federação Internacional de Cineclubes. Na seqüência, uma mesa-redonda vai apresentar Relatos de Experiências Locais.

No sábado (27), a partir das 9h30, é a vez da palestra Direitos Autorais, ministrada por Gilvan Veiga Dockhorn - Diretor Regional do Conselho Nacional de Cineclubes/RS, Cineclube Vagalume/RS. Em seguida, Frederico Cardoso, Coordenador Executivo do Cine Mais Cultura, vai proferir palestra sobre Programação e Distribuição de Conteúdo. Na parte da tarde, às 13h30, entra na pauta a Auto-Sustentabilidade Cineclubista, na palestra de Eduardo Ades, representante da ONG Tela Brasilis. O Seminário termina com uma Mesa-redonda sobre Mecanismos de Financiamento da Cultura, com gestores locais e outros convidados.

Todos os interessados na linguagem cinematográfica devem participar, além de produtores culturais, cineclubistas, cineastas, dirigentes públicos da área da educação e da cultura. A atividade faz parte do projeto Circuito em Construção, que promove seminários em vários estados brasileiros, realizado pela Associação Cultural Tela Brasilis, com patrocínio do Ministério da Cultura. No Acre, a promoção é da Associação Samaúma Cinema e Vídeo, em parceria com a ABDeC e Cineclube Batelão.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Espetáculo "Quem é o Rei?"


O enredo fala de um rei (Dinho Gonçalves) que, após acordar de um sonho, tem a brilhante idéia de construir um monumento que o lembre mesmo depois de sua morte por pelo menos cem anos. Para isso ele conta com a ajuda de sua secretária (Fabrícia Freire), mas a peça é interrompida pela entrada de um terceiro e inusitado personagem, um carismático vendedor de melão (André Cézar), que tira a produtora da peça do sério (Marília Bonfim).

"Quem é o Rei?" é uma comédia para olhos e ouvidos atentos para que não se perca o time da piada. O texto é inteligente e bem escrito, trazendo elementos como a metateatralidade, que envolve realidade e ficção em cena, deixando o público muitas vezes em dúvida. Vale a pena assistir!

Confira uma reportagem sobre o espetáculo:



+info
: Quem é o Rei? - Dias 26 e 27 de junho (sexta-feira e sábado) - 20 horas - Teatro de Arena do Sesc - Avenida Brasil, 173 - Centro - Tel.: 3212-2815 - Ingressos a R$ 12 reais e R$ 6 reais com apresentação da carteira de estudante - Realização do Grupo do Palhaço Tenorino financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com patrocíno do banco HSBC.

Direitos Autorais em debate!


Em entrevista, Gilvan Dockhorn fala sobre o tema de sua palestra no Seminário de Auto-Sustentabilidade Cineclubista


Por Helder Cavalcante Jr

As atividades cineclubistas estarão em evidência no “Seminário Circuito em Construção: Auto-Sustentabilidade Cineclubista”, que acontece nos dias 26 e 27 de junho, na Filmoteca da Biblioteca Pública Estadual. O evento é realizado pela Associação Cultural Tela Brasilis, com patrocínio do Ministério da Cultura. No Acre, a promoção é da Associação Samaúma Cinema e Vídeo, em parceria da ABDeC e Cineclube Batelão.

A discussão sobre “direitos autorais” vem tomando conta dos noticiários do Brasil e do mundo. Em épocas de democratização da internet e outros meios de comunicação e acesso à cultura – como os cineclubes –, a discussão sobre esse assunto é cada vez mais importante. Por conta desse contexto, direito autoral é um dos temas do debate.

O palestrante para este assunto é Gilvan Veiga Dockhorn - Diretor Regional do Conselho Nacional de Cineclubes/RS, Cineclube Vagalume/RS. Copyright, copyleft, entre outros pontos-chaves do universo dos direitos à propriedade intelectual serão abordados durante o encontro.

A entrevista abaixo foi concedida via e-mail por Gilvan. Confira um pouco do que vem por aí no Seminário

*Gilvan, a lógica atual de propriedade intelectual (os direitos autorais, patentes e marcas) segue a lógica pensada em sua criação?

Até o advento da sociedade capitalista as idéias, o conhecimento, as lendas, a história, a informação, o caldo comum de cultura eram transmitidos pela oralidade, pelo gestual e pelas artes (escultura, arquitetura, pintura). Não havia nenhuma espécie de apropriação que não a coletiva. Não havia autoria individual dos cantos, das encenações, do trabalho, das ferramentas e tudo era aprimorado e aperfeiçoado conforme o passar dos tempos como resultado de criações coletivas e do imaginário comum.

Mesmo com a adoção da escrita, essa característica permaneceu já que as possibilidades de cópia e circulação de bens culturais eram remotas em razão da ausência de tecnologia de reprodução das obras. É bom lembrar que qualquer produção cultural em qualquer época é “derivativa”, ou seja, somente produzimos com base na cópia, reelaboração e aperfeiçoamento; fomos e somos ao mesmo tempo produto e processo cultural. Com a sociedade do capital as idéias passaram a receber valores de troca. De uma cultura livre passamos para a cultura da “permissão”, onde os criadores podem criar apenas com a permissão dos que detém poder ou dos criadores do passado.

Na introdução da legislação (primeiramente o copyright) há mais de quatro séculos, não havia a possibilidade de “cópia privada” ou de “reprodução sem fins de lucro” na medida em que o monopólio de cópia garantia ao dono das máquinas o lucro. Quem não tivesse recursos, ficava excluído do processo e do acesso a esta criação. O direito de cópia era arma comercial de um empresário contra um outro. Atualmente essa situação não ocorre desta forma, o público se organiza, não opera mais nos marcos de emissor/receptor, produto/processo, ao ter acesso às máquinas (computador, gravador, fotocopiadoras etc.) que trocam informações sem a necessidade de um centro ou núcleo de recepção, pode fruir livremente das criações e interferir nessas.

A propriedade intelectual e o copyright (literalmente o direito de cópia) transformaram a cultura em propriedade privada, em mercadoria. Mesmo que na origem a idéia de direito do autor visasse proteger o criador, gradativamente, com as técnicas e os meios de produção concentrados em mãos de empresas e indústrias, os criadores se viram forçados a entregar/ceder sua obra, sendo esta mercadoria passou a lidar com a escassez e com as limitações de circulação; a cultura como mercadoria é de poucos e para poucos.

*Com a internet, o debate sobre direitos autorais tomou conta da opinião pública. Recentemente no EUA, a justiça tem condenado a prisão e multas altíssimas algumas pessoas por conta de downloads ilegais. Qual sua opinião sobre esse contexto?

A internet possibilitou uma nova forma de lidarmos com a questão da cultura, esta nova forma contradiz os interesses de indivíduos, entidades e empresas que atuam na “mercantilização” da cultura e na monopolização final dos meios culturais. A legislação - se pensada como interesse coletivo - deveria proteger o direito autoral do criador e impedir o perpétuo monopólio cultural de alguns poucos indivíduos, entidades e empresas. Contudo, atualmente ela representa uma contradição entre a cultura produzida socialmente e o seu acesso. O direito do autor e o copyright, da forma como estão estabelecidos, se confrontam com o direito social, da coletividade e as possibilidades de acesso, circulação e distribuição da cultura proporcionadas pelo avanço tecnológico.

Estes avanços tecnológicos na área da automação e da informática estão quebrando a forma como nossa cultura da permissão foi construída; a produção, o acesso, a distribuição, a circulação e a cópia podem ser realizadas sem pagamento ou pedido de permissão. Isso está possibilitando a quebra dos monopólios e da mercantilização da cultura. Como afirmou Lawrence Lessig, com a internet na escala atual, é impossível que ao desligar o modem as alterações por ela provocadas se acabem. Ninguém está totalmente offline. Porém, isso não significa perda aos criadores e inovadores, pois seus direitos de propriedade intelectual não foram quebrados, sua criação não foi deturpada ou apropriada por outro.

*Como você projeta o futuro da questão dos direitos autorais no Brasil e no mundo?

É uma questão em aberto; a sociedade em rede como chamou Castells faz com que todos os processos sociais, políticos e culturais se relacionem com uma infinidade de fluxos de informações; a internet e a lógica das culturas livres (softwares, licenças abertas como creative commons etc) quebram controles rígidos de forças econômicas e políticas enraizadas nas estruturas do Estado que encaram e se relacionam com a cultura como mercadoria. É bom lembrar que a cultura livre não é contra toda a forma de controle, ela opera com mecanismos que impedem o controle de alguns e ao mesmo tempo garante direitos aos criadores.

A concentração da capacidade de emissão de informações reduz o debate político, as expressões e identidades culturais bem como as representações do mundo social. O mercado não garante a livre circulação de bens culturais e nem mesmo o pluralismo de informações (vide a criação de megaconglomerados: Time com Warner, Time-Warner com CNN, Disney com ABC...). A base é a uniformização dos conteúdos. Por isso a internet se apresenta como ferramenta, não mais do que isso, fundamental na inversão desses processos. Contudo, o momento é impar e até agora as tentativas de controle e censura se revelaram inúteis (vide o caso do Irã), até porque a própria indústria produz ferramentas que burlam a legislação por ela defendida (ou seja, se condena a cópia sem autorização mas se lança no mercado produtos que tem a possibilidade de fazerem essas mesmas cópias: cds e dvds graváveis, gravadores, programas de gravação, enfim...).

O ideal seria proporcionar uma justa compensação pelo trabalho desenvolvido por um criador (um trabalhador do conhecimento) com a proteção da reprodução e da cópia de sua obra garantindo assim seu uso social e comum (já previsto em lei na forma do domínio público). O direito autoral fica preservado, o copyright, é que perde seu sentido pois limita a circulação de bens culturais. Por fim, quando a lei e a tecnologia entram em atrito, muda-se a lei e não se barra o avanço cultural em nome da defesa de mercado ou de interesses privados.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Teatro!

VAI QUE AINDA DÁ TEMPO!

Espetáculo Quem é o Rei?

Para saber "Quem é o Rei?", não perca o novo espetáculo do Grupo do Palhaço Tenorino.
A indicação é para maiores de 12 anos. O pessoal do teatro paga meia entrada!

Quando: Dias 26 e 27 de junho, às 20 horas
Quanto: Ingressos a R$12 e R$6 (meia)
Onde: Teatro de Arena do SESC (Av. Brasil, nº 173 - Centro), Rio Branco

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Vau da Sarapalha

O grupo paraibano Teatro Piollin apresenta o espetáculo Vau da Sarapalha – uma adaptação do texto Sarapalha de João Guimarães Rosa. Com duração de 55 minutos, as peça conta a história de Argemiro, que apaixonado pela mulher do primo, vai plantar em terras deste, que fica em Vau da Sarapalha.

Quando: Dias 24 e 25 de junho, às 20 horas
Quanto: Ingressos a R$5 e R$2,50 (meia)
Onde: Usina de Arte João Donato (Avenida das Acácias, Nº.1 - Zona A - Distrito Industrial), Rio Branco

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A Menina e o Palhaço

O espetáculo teatral “A Menina e o Palhaço” aborda temas que se opõem durante toda a apresentação, como vida e morte, alegria e tristeza, adulto e criança, pobre e rico e tantos outros. Sucesso de crítica e de público, a peça é uma ótima pedida para todas as idades.

Quando: Todos os domingos de junho, às 17 horas
Quanto: R$10 (inteira) e R$5 (estudante)
Onde: Theatro Hélio Melo (Av. Getúlio Vargas, nº 309 - Centro), Rio Branco

Como consolidar um movimento cineclubista?


Participe do Seminário Circuito em Construção: Auto-sustentabilidade Cineclubista e discuta essas e outras questões!


Anota aí as datas: 26 e 27 de junho, das 17 às 21horas no primeiro dia, e das 9h30 às 17horas no segundo dia. O local é a Filmoteca da Biblioteca Pública.

Na pauta, o processo de implantação do movimento cineclubista, sua consolidação e sustentabilidade. Para mais informações entre em contato pelo e-mail: samaumacinevideo@gmail.com.

Quem realiza é a Associação Samaúma Cinema e Vídeo, em parceria com a Associação Cultural Tela Brasilis, que promove seminários em vários estados brasileiros por meio do projeto Circuito em Construção, patrocinado pelo Ministério da Cultura.

Na foto: Juliana Machado, Isabelle Amsterdam e Wander da Silva. Membros da Samaúma divulgando atividade na Ufac.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Editais, concursos e afins


Inscreva-seeeeeeeeeeeeeeeeee!!


Cultura no Mercado

Estão abertas as inscrições para o Projeto Cultura no Mercado, que promoverá diversas performances artísticas e culturais no espaço do Mercado Velho, entre os dias 11 de julho e 31 de outubro. Você que é artista, ou pertence a um grupo, pode participar nas categorias Música Instrumental e/ou Vocal, Performances de Teatro (Rua, Infanto Juvenil ne outros), Performances de Danças, Performances de Circo e Contação de Histórias.

Quando: Inscrições até 30 de junho, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas
Quanto: Grátis
Onde: Funadação Elias Mansour (Rua Senador Eduardo Assmar, nº 187 - Bairro Segundo Distrito), Rio Branco

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Concurso de Autores de Peças Teatrais do Acre

Estão abertas as inscrições para o Concurso de Autores de Peças Teatrais do Acre – CAPETA, nas modalidades adulto e infanto-juvenil. Estudantes de 1°, 2° e 3° graus, artistas, jornalistas, escritores, professores e comunidade em geral, com nacionalidade brasileira e que residam no Acre a mais de 02 anos podem participar. Os prêmios são até de 1 mil reais. Regulamento e ficha de inscrição no Blog Cultura RB . ou clique aqui! para mais informações.

Quando: Inscrições prorrogadas até 2 de julho
Quanto: Grátis
Onde: Sede da FETAC (Rua Floriano Peixoto, 970, Centro), Rio Branco

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FETAC em Cena 2009

Atenção companhias de teatro, profissionais e amadoras: estão abertas as inscrições para o Festival Estadual de Teatro – FETAC em Cena 2009 nas modalidades Teatro Infantil e Adulto, Teatro de Rua, Circense, Performances, Esquetes e Intervenções Teatrais. Regulamento e ficha de inscrição no Blog Cultura RB , ou clique aqui! para mais informações.

Quando: Inscrições até 30 de julho de 2009
Quanto: Grátis
Onde: Sede da FETAC (Rua Floriano Peixoto, 970, Centro), Rio Branco.

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Prêmio de Literatura Garibaldi Brasil

Você que aprecia a arte de escrever, participe do Prêmio de Literatura Garibaldi Brasil, nas categorias Conto, Crônica, Romance, Poema, Ensaio, Memórias e Casos. Cada autor pode concorrer com até três obras por categoria, mas somente um texto em cada categoria será premiado. O prêmio é de R$ 1.500,00 para o 1º lugar, R$ 1.000,00 para o 2º lugar e R$ 500,00 para o 3º lugar. Mais informações ligue: 3224-0269 ou acesse o Blog Cultura RB

Quando: Inscrições até 31 de dezembro, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas
Quanto: Grátis
Onde: Sede da Fundação Garibaldi Brasil, no Parque Capitão Ciríaco (Avenida Dr. Pereira Passos, nº 225 – Bairro Seis de Agosto), Rio Branco

Revelando os Brasis - Ano III

Confira o cirtuito em exibição.
Hoje, 23, às 19horas, na Praça do Mercado Velho.


SESSÃO GRATUITA DE CINEMA

Confira a programação:

- Arte na Ruína, de Wagner Santos Soares (AC)
-Yube Nawa Aibu (Mulher Jibóia Encantada), de Vandete Cerqueiro Cereno Kaxinawá (AC)
- Seu nome era Brasília, de Duplanir de Souza Filho (AC)
- Manã Bai, de Zezinho Yube (AC)
- Real Yanawá, de Joaquim Tashka e Laura Soriano (AC)

Mais informações acesse: Revelandoosbrasis.com.br

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ERRATA

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Caros leitores, informamos que o lançamento do livro "A História de Chiquinho"
aconteceu às 9horas da manhã desta segunda-feira, e não vai
acontecer às 19horas, como publicado anteriormente.

Pari Passu lamenta os transtornos.
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A História de Chiquinho chega ao Acre

Lançamento acontece hoje, segunda-feira, na Biblioteca da Floresta

Por Samuel Bryan, da Agência de Notícias do Acre


Chico Mendes sonhou com o futuro e nele viu os jovens lutando por um mundo melhor. E esse era um de seus grandes desejos, o de que a juventude aderisse a uma causa humanista de preservação e sustentabilidade. Chico Mendes morreu, mas seus ideais ficaram como exemplo para uma geração e agora servem de inspiração para a publicação de um livro infantil, intitulado "A História de Chiquinho". A obra que foi escrita pela acreana Walquíria Raizer e tem os desenhos supervisionados pelo cartunista Ziraldo será lançada numa sessão na Biblioteca da Floresta Marina Silva, no dia 22 de junho, às 19horas. Toda a população está convidada.

Elenira Mendes, filha de Chico Mendes e presidente do Instituto Chico Mendes, foi quem idealizou o projeto. "A ideia nasceu desde que eu comecei a militar na causa, fiquei imaginando uma maneira de transmitir a história do meu pai para as crianças", disse. Ela procurou por Ziraldo, que a atendeu de imediato, e assim nasceu o personagem Chiquinho. Após sua criação, a poetisa Walquira Raizer, com Elenira e a jornalista Charlene Carvalho, desenvolveram a história do primeiro volume de A História de Chiquinho, sempre sob a supervisão de Ziraldo (foto dir.).

Personagem e linguagem infantil

Chiquinho foi desenhado com traços que lembram o Chico Mendes real, ele é meio gordinho, tem olhos grandes e expressivos, além dos cabelos lisos e negros caindo sobre a testa. Está vestido da mesma forma que um homem ou um menino da floresta, a vontade e simples. Na capa do livro, Chiquinho aparece segurando uma cabrita (a faca para cortar a seringueira) e uma poronga (lamparina da floresta) na cabeça, enquanto o colhe o látex de madrugada.

O livro tem toda uma linguagem infantil de fácil entendimento. Através de uma maneira simples e divertida, não só a história de Chico Mendes poderá ser passada para as crianças e jovens, mas também suas ideias e valores de preservação a natureza e sustentabilidade. Elenira planeja publicar outros volumes de A História de Chiquinho em breve. O cartunista Ziraldo e a escritora Walquira Raizer (foto esq.) estão confirmados para o lançamento do livro em homenagem a Chico Mendes.

Ziraldo é o cartunista mineiro autor do grande sucesso “O menino Maluquinho” e do Saci Pererê em quadrinhos. Supervisionou e assinou a produção de “A História de Chiquinho”, um livro infantil de 30 páginas que já circula no Rio de Janeiro com tiragem em primeira edição de 10 mil exemplares.

No livro, na parte “Conversa com o leitor”, Ziraldo explica seu novo lançamento:

“Chico Mendes é um dos heróis do nosso tempo. A notícia de sua atuação na Amazônia, infelizmente, só chegou até nós, depois de sua morte, quando a nação inteira tomou conhecimento da luta árdua daqueles que têm hoje a alcunha gloriosa de ‘povos da floresta’. Agrada-me poder participar da tentativa de querer tornar mais presente a sua história e a história de seus companheiros na luta pelo respeito aos direitos das populações que vivem à sombra das gigantescas árvores da Floresta Amazônica. Assim, quando Elenira Mendes pediu minha ajuda para criar, com seus amigos e os meus, esse livrinho, aceitei a honrosa missão com alegria. Convoquei, para isto, meus companheiros de profissão, de sonhos e ideais, os jovens Miguel Mendes, Vanderlei Soares, Fábio Ferreira e Ferreth, com quem tenho trabalhado ao longo de muitos anos. Aí está o resultado do nosso trabalho, concluído a partir do texto que me trouxe a talentosa acreana Walqíria Raizer. Gostei de ter supervisionado a rapaziada e fiquei muito feliz ao ver o livrinho pronto. Espero que ele ajude os amigos de Chico Mendes e seus herdeiros de luta no grande esforço de tornar nosso país mais justo. Que as crianças brasileiras amem conhecer essa bela história contada, especialmente, para elas”.

-x-

Confira AQUI o site do Ziraldo.
Faça também uma visita à Walquíria Raizer.

domingo, 21 de junho de 2009

Movimento cineclubista já!

Rio Branco recebe seminário sobre consolidação e sustentabilidade de cineclubes

Por Giselle Lucena

Você é daqueles cinéfilos que não se contentam com os filmes que passam nos grandes cinemas? Que não ficam satisfeitos em apenas assistir, mas querem também discutir e trocar idéias? Que acreditam que o cinema é fundamental no processo educativo? Então entre nesse clube! Durante o Seminário Circuito em Construção: Auto-sustentabilidade Cineclubista, produtores culturais, cineastas, dirigentes públicos da área da educação e da cultura, e demais interessados estarão juntos discutindo o processo de implantação do movimento cineclubista, sua consolidação e sustentabilidade.

O Seminário vai acontecer nos dias 26 e 27 de junho, na Filmoteca da Biblioteca Pública. O horário é das 17 às 21horas no primeiro dia, e das 9h30 às 17horas no segundo dia. A realização é da Associação Samaúma Cinema e Vídeo, com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour e ALEAC; da Papelaria Arnaldo, e parceria da ABDeC e Cineclube Batelão.

PROGRAMAÇÃO

Palestras e mesas-redondas compõem a programação do Seminário. A primeira palestra acontece na sexta-feira, com o tema: “Cineclubes, uma rede em defesa dos direitos do público”, ministrada por Antônio Claudino de Jesus, Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes e Vice-Presidente da Federação Internacional de Cineclubes. Em seguida, serão apresentados relatos de experiências locais: Fátima Almeida (Cineclube Aquiry); Arison Jardim (Cineclube Batelão); Sérgio Carvalho (Circuito Documentário); Tonivan (Filmoteca Acreana) e Wander Silva (Núcleo de Produção Digital da Usina de Arte João Donato) estarão juntos falando sobre o movimento cinematográfico no Acre.

No sábado, serão realizadas três palestras: Direitos Autorais, por Gilvan Veiga Dockhorn, Diretor Regional do Conselho Nacional de Cineclubes/RS e Cineclube Vagalume/RS; Programação e Distribuição de Conteúdo, com Frederico Cardoso, Coordenador Executivo do Cine Mais Cultura; e Auto-Sustentabilidade Cineclubista, com Eduardo Ades, Representante da ONG Tela Brasilis.

Para finalizar, uma grande mesa-redonda sobre Mecanismos de Financiamento da Cultura, composta por Daniel Sant’Ana, Diretor-Presidente da Fundação Elias Mansour; Karla Martins, Chefe do Departamento de Incentivos Fiscais à Cultura; Marcos Vinícius Neves, Presidente da Fundação Garibaldi Brasil; Alcinete Damasceno, Representante Titular da Câmara Temática de Audiovisual do Conselho de Políticas Culturais de Rio Branco; Rose Farias, Presidente da ABDeC-AC; Adalberto Queiroz, Presidente da ASACINE e Eduardo Ades, Representante da ONG Tela Brasilis. Dúvidas ou mais informações, entre em contato pelo e-mail: samaumacinevideo@gmail.com.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

“Os mano, pô. As mina, pá!”


CUFA realiza etapa Acre do Festival Rap Popular Brasileiro


Por Giselle Lucena
Fotos: Thielly Mariano e Giselle Lucena


No Acre não têm favelas nem morros como aqueles das grandes metrópoles do país. Mas aqui, por trás dos discursos da florestania e da autossustentabilidade, existe periferia com os típicos problemas sociais de uma sociedade que também sofre com a desigualdade e violência. A periferia social acreana fica nos declives geográficos por onde os varadouros nunca cortaram. E lá, como numa grande favela, existe rap, break, graffiti. Existem jovens que usam o corpo na dança, usam a lata de spray, usam a sua voz para tentar transformar e melhorar a realidade em que vivem através de um movimento artístico, que também é social, político e ambiental.

Assim, do lado de cá da Amazônia, o Hip Hop, movimento genuinamente urbano, aparece numa contradição explícita, expondo um contraste geográfico e também ideológico, numa cultura que retrata a manifestação de uma inconformidade social e defende o meio-ambiente, levando o urbano à floresta e, ao mesmo tempo, a floresta ao urbano.

RPB - Agora, grupos e artistas estão convocados a cantar mais alto e participar da etapa acreana do Festival Rap Popular Brasileiro, promovido pela Central Única das Favelas – CUFA. As inscrições ficam abertas até o dia 15 de julho e devem ser feitas pelo site oficial do evento, (www.rpbfestival.com.br/) no link de seu respectivo Estado. Para confirmar a inscrição, é necessário enviar uma amostra de música e a documentação exigida no site.

O evento acontece no dia 26 de julho, às 18horas, na Praça do Mercado Velho. Lá, os rappers acreanos mostrarão seus trabalhos e serão julgados por um júri especializado e pelo voto popular, de acordo com os critérios: Letra, Música e Desempenho de Palco. Todas as músicas devem ser inéditas e de autoria dos participantes.

Vamos ao que interessa

Além de dar voz e espaço aos grupos e artistas, revelando talentos e particularidades da região; além do intercâmbio cultural, do estímulo e apoio ao movimento Hip Hop acreano; o Festival oferece também prêmios em dinheiro. O primeiro lugar na Etapa Acre, garante vaga na fase nacional do festival e recebe R$ 500. Os classificados em segundo e terceiro lugares receberão R$ 300 e R$ 200 respectivamente. A grande final nacional acontece sob o Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, Rio de Janeiro.

Para mais informações acesse: www.cufaacre.blogspot.com e www.rpbfestival.com.br


terça-feira, 16 de junho de 2009

Acústico em som maior


"Tangos & Valsas" é o show da vez do Acústico em Som Maior. Nele, o instrumentalista André Dantas apresenta clássicos internacionais e composições autorais, entre elas, canções totalmente instrumentais e outras letradas por parceiros.


Roteiro Musical
Por una Cabeza / Duas Estações / Tango / Eu e Você / Estudo em Dó Menor / Queimadas Lembrando Hélio Melo / Para Emilly / Tsunami / Tangos e Rios / Ultima Valsa

Paticipação Especial:
Graça Gomes - Voz / Gilberto Lucas - Guitarra / Ana Kassia Dantas - Voz / Célia Gomes - Voz / Atauaupa Ribera - Violino

Ficha Técnica
Acordeon e Piano: André Dantas
Iluminação: Mayk Vasconcelos
Som: Beto Dantas
Produção e Direção Artística: Tácio de Brito Jr. e Alexandre Nunes.

Onde: Theatro Hélio Melo
Quando: 16, 23 e 30 de junho às 19 horas.
Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2 (promocional e meia)

Entre nesse rumo!


Inscrições para o edital Rumos Jornalismo Cultural irão até o dia 31 de julho de 2009.


O edital é dirigido a professores (graduação e pós) e estudantes de graduação dos cursos de COMUNICAÇÃO SOCIAL e JORNALISMO. Informações completas, conteúdo, critérios de participação, como enviar trabalhos e prêmios na página Itaú Cultural. Dúvidas: envie e-mail para rumosjornalismo@itaucultural.org.br

Participe, divulgue!

Resumo do edital

A terceira edição do Rumos Jornalismo Cultural reitera a importância de identificar um caminho possível para a compreensão dos papéis e das funções da mídia, da academia e das instituições culturais no jornalismo de cultura brasileira.

O edital é dividido em duas carteiras distintas:

- carteira Estudantes: o estudante deve estar cursando - no 1º semestre de 2009 - o terceiro, o quarto ou o quinto período de graduação em jornalismo ou comunicação social. O candidato deve inscrever uma reportagem de cultura. As reportagens podem podem ser feitas em: mídia impressa; mídia sonora; mídia audiovisual ou web-reportagem, realizada de acordo com as especificações expressas no edital.

- carteira Professores (graduação e pós-graduação): o profissional, que deve ter pelo menos dois anos de experiência comprovada, concorre com um trabalho individual, ainda não publicado. O texto deve abordar o aperfeiçoamento do professor na disciplina de jornalismo cultural e/ou formação do aluno em jornalismo cultural. O texto pode ser uma reflexão, projeto ou case.

Blog Rumos: acompanhe as novidades do programa Rumos em todo país no Rumos 2009 .

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Eita feriadão!

.. E num tem nada pra fazer nessa cidade, né?! Confere aí!

ARTES PLÁSTICAS

O quê: exposição Perfil, do artista Ismael Martins, de Tarauacá.
Quando: 5 de junho à 9 de julho, de segunda à sexta-feira, das 8 às 20 horas; final de semana e feriados, das 16 às 20
Quanto: Entrada franca
Onde: Galeria de Arte Juvenal Antunes, rua Senador Eduardo Assmar, Gameleira, nº1291, Rio Branco

MÚSICA

O quê: The Originals
Quando: 12 de junho (sexta-feira), às 22 horas
Quanto: R$ 300,00 (mesa)
Onde: Clube Juventus
Informações: 32442082 / 81118656

CINEMA I

O quê: Sessão do Meio Dia no Sesc, com Lavoura Arcaica (Brasil, 163min, 2001).
Quando: Dia 11 de junho (quinta-feira), às 12 horas
Quanto: Entrada franca
Onde: Sesc Centro (Av. Brasil, nº 173 - Centro), Rio Branco

CINEMA II

O quê: Sessão Infantil na Filmoteca, com A Ilha da Imaginação (EUA, 96min, 2008),
Quando: Dia 11 de junho (quinta-feira), às 16h30
Quanto: Entrada franca
Onde: Filmoteca da Biblioteca Pública Estadual (Av. Getúlio Vargas, nº389, Centro), Rio Branco

CINEMA III

O quê: Sessão das Sete no Sesc, com Amém (França, 130min, 2001).
Quando: Dia 11 de junho (quinta-feira), às 19 horas
Quanto: Entrada franca
Onde: Sesc Centro (Av. Brasil, nº 173 - Centro), Rio Branco

CINEMA IV

O quê: Série DOCTV Brasil IV
Quando: A partir do dia 5 de junho, toda sexta-feira, às 21h30
Onde: TV Aldeia, filiada do Canal Cultura no Acre, canal 2

BAZAR & MÚSICA

O quê: Música, moda e diversão com a Banda Frida Kahlo e som eletrônico da Dj Claudinha e Janu Schwab.
Quando: Dia 14 de junho (domingo), a partir das 17 horas
Quanto: R$3
Onde: Loft Bar, atrás do campo do Vasco, Rio Branco.

TEATRO

O quê: Monólogo A Descoberta das Américas, com Júlio Adrião. Classificação: Adulto.
Quando: Dias 10, 11, 12 e 13 de junho, às 20 horas
Quanto: Ingressos a R$5 e R$2,50 (meia)
Onde: Usina de Arte João Donato (Avenida das Acácias, Nº.1 - Zona A - Distrito Industrial), Rio Branco

TEATRO II

O quê: espetáculo A Menina e o Palhaço. Classificação: livre.
Quando: Todos os domingos de junho, às 17 horas
Quanto: R$10 (inteira) e R$5 (estudante)
Onde: Theatro Hélio Melo (Av. Getúlio Vargas, nº 309 - Centro), Rio Branco

FEIRA

O quê: Feira de Negócios do Acre
Quando: Dias 11, 12 e 13 de junho (quinta-feira, sexta-feira e sábado), a partir das 17 horas
Quanto: Entrada franca
Onde: Estacionamento do Estádio Arena da Floresta, Rio Branco

Vai um joguinho aí?

Por Giselle Lucena


I Minimaratona de Jogos de Mesa


Dominó, Xadrez, Dama, Tênis de mesa... Tá afim de jogar? Então entre nessa! A I Minimaratona de Jogos de Mesa vai acontecer neste sábado (13), a partir das 8horas, no Centro Cultural Lydia Hammes, no bairro Aeroporto Velho. Vai ser o dia todo de competição! Quem realiza é a Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, em parceria com a Federação de Xadrez e da Federação de Dominó e Dama.

Mais informações no blog: Cultura.RB

quarta-feira, 10 de junho de 2009

De olho na tela e na platéia


Circuito em construção:
Seminário vai discutir auto-sustentabilidade cineclubista. Atividade envolve vários estados brasileiros


Por Giselle Lucena
Foto: Talita Oliveira


Produtores culturais, cineclubistas, cineastas, dirigentes públicos e demais interessados na linguagem cinematográfica, esta convocação vai para todos vocês: o Seminário Circuito em Construção - Auto-sustentabilidade Cineclubista, acontece nos dias 26 e 27 de junho, na Filmoteca da Biblioteca Pública. A atividade faz parte do projeto Circuito em Construção, que promove seminários em vários estados brasileiros, realizado pela Associação Cultural Tela Brasilis, com patrocínio do Ministério da Cultura, via Fundo Nacional de Cultura. No Acre, a promoção é da Associação Samaúma Cinema e Vídeo, com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour e ALEAC, da Papelaria Arnaldo e parceria da ABDeC e Cineclube Batelão.

De acordo com uma das responsáveis pelo evento, a publicitária Isabelle Amsterdam, a discussão vai trazer novos rumos para este setor cultural no Acre. Segundo ela, a expectativa é que seja compreendido o processo de implantação do movimento cineclubista, a sua consolidação, além do suporte necessário para a permanência e sustentabilidade. “Queremos provocar a criação de novos cineclubes e a formação de uma rede de audiovisual, inclusive em espaços escolares, com propostas de integração com a comunidade, além da formação de uma federação estadual de cineclubes para melhor troca de experiências e produções”, explica.

Para isso, durante o seminário os participantes terão esclarecimentos sobre o universo cineclubista, sobre como conseguir a sustentabilidade diante da legislação, além de saídas alcançadas para fomentar a atividade. “É preciso mostrar a importância do cineclube para a formação e enriquecimento cultural da população, como também a valorização do audiovisual como ferramenta para produção de conhecimento”, detalha Isabelle.

UNIÃO FAZ A FORÇA!

A Associação Samaúma Cinema e Vídeo surgiu numa discussão iniciada no curso de Cinema e Vídeo da Usina de Artes João Donato. “Alguns alunos pensavam numa forma de organização coletiva para produção audiovisual em Rio Branco”, diz Juliana Machado, presidente da associação. Amadurecendo as idéias, o grupo começou a desenvolver, em novembro do ano passado, o estatuto e o processo para regularização jurídica. Enquanto isso, 12 pessoas já estão associadas, entre elas, acadêmicos e profissionais da área de comunicação e da educação.

Além de fomentar a produção cinematográfica local, o grupo tem o objetivo de formar público para o cinema, criando novos espaços e dinamizando os já existentes. “Vamos utilizar a obra audiovisual como geradora de reflexões e debates sociais, preservando e difundindo informações sobre o patrimônio histórico e artístico audiovisual acreano, brasileiro e latino americano”, explica a presidente. Segundo ela, a Samaúma também pretende prestar assessoria e serviço a pessoas físicas e jurídicas, de caráter público ou privado no que se refere à produção e ao estudo de soluções para os problemas relacionados com cinema e vídeo. Os interessados em se juntar ao grupo ou em obter mais informações, é só entrar em contato pelo e-mail: samaumacinevideo@gmail.com.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Aguardem!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Música na Bienal da Floresta

Recital de piano acontece nesta sexta-feira, às 19horas

Por Giselle Lucena

Quem disse que a Bienal da Floresta é só de livros? É da leitura não só de histórias, mas também da arte e da música. Durante toda a semana, diversas apresentações musicais foram realizadas na Praça da Revolução, das 19h às 20horas. Nesta sexta-feira (05), a programação musical da feira continua com um recital a cargo do pianista gaúcho Marcelo Brum, professor do curso de Música da Universidade Federal do Acre - Ufac.

Segundo ele, o programa será um verdadeiro panorama da música brasileira composta entre o final do século XIX e os dias de hoje. Portanto, entre os clássicos da literatura expostos na praça, os visitantes vão se deparar também com obras musicais de Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Ernesto Nazareth, Octávio Pinto, Walter Schultz, Alberto Nepomuceno e outros. “Tive como critério de seleção a diversidade da música brasileira, com objetivo de trazer à comunidade rio-branquense obras certamente inéditas aqui, e claro, trabalhando com uma linha de pensamento estético onde o elemento ‘agradabilidade’ estivesse sempre presente”, explica o músico.

No que se refere aos destaques do recital, além de valsas e choros de Nazareth, Marcelo afirma que vai apresentar obras de Alberto Nepomuceno que, “para muitos musicólogos, é o marco da música nacional, a primeira obra de real cunho nacionalista, composta sem influências européias”. O pianista chama atenção para uma música de Octávio Pinto, ‘descoberta’ na biblioteca da Indiana University, nos Estados Unidos. “Até hoje não tenho notícias de ninguém que a tenha tocado aqui no Brasil”. Quanto à música de Walter Schultz, o pianista garante: “não é conhecida ou não foi difundida por um motivo muito simples: sequer foi editada. O que eu tenho é uma preciosidade, uma cópia do manuscrito, que terei o prazer de dividir com o público presente”.

Sobre Marcelo Brum - Formado em Sistemas de Telecomunicações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Sul; Bacharel em Piano pela Universidade Federal de Pelotas; Licenciado em Música pela Universidade Cândido Mendes e Mestre em Piano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem participação ativa no cenário musical brasileiro, em atividades de performance, pesquisa e produção executiva de festivais e projetos relacionados à música. Recentemente concursado para a Universidade do Acre, é lotado no Centro de Educação, Letras e Artes desenvolvendo atividades docentes no curso de Música.

Música Histórica

O repertório musical da Bienal da Floresta, do Livro e da Leitura tem inovado. Na terça e na quarta-feira, os visitantes assistiram às apresentações do grupo Subtilior Ensemble, que interpreta músicas históricas do período medieval e renascentista. O quarteto é composto por Afonso Eder, tenor e tocador de derbak; Douglas Marques, alaudista e diretor artístico; Maurênio Bonfim, tenor e flautista; e Renan Pereira, barítono e também tocador de derbak. Os três primeiros são acadêmicos do Curso de Música e o último é acadêmico de Jornalismo, todos da Universidade Federal do Acre.

Para quem ainda não conhece o Subtilior Ensemble ou quer conferir mais uma vez, o grupo vai se apresentar novamente durante a programação da Bienal da Floresta. Será neste sábado (06), às 19horas, na Praça da Revolução.

Foto: Sérgio Vale/Secom
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